Bom, esse não é um tema que você verá aqui com freqüência alguma. Mas em 2018 passei a usar o Linkedin para validar os perfis daqueles que se candidatam para participar do grupo de arquitetura de software (link na home do site).
A intenção é simples, criar um grupo de profissionais que trabalham com .NET e querem falar ou debater sobre arquitetura de software. Nada contra profissionais de outras áreas, ou não profissionais, mas esse grupo almeja estarmos conectados por essa afinidade, e para isso, precisamos garantir o mínimo de assertividade nos perfis.
Nessa dinâmica de olhar muitos perfis diariamente, acabo me deparando com perfis de todos os tipos, desde os perfis preguiçosos, desatualizados, aos perfis interessantes e bem elaborados. A qualidade do perfil não interfere na aprovação para o grupo, mas tenho algo a dizer sobre os perfis que vejo:
Se seu perfil não estiver bem elaborado, provavelmente você está deixando oportunidades passarem.
Você não pode reclamar do mercado ou da crise, se seu perfil não entrega a melhor visão sobre você, claro sempre com integridade e verdade.
Essas são duas provocações que gosto de usar com meus amigos que pedem dicas sobre o Linkedin.
Dessa forma eu criei algumas regras de ouro para o LinkedIn, são as regras que EU USO:
Regra 1:
Atualize seu perfil imediatamente após começar:
- Cada experiência nova
- Cada experiência legal
Começou algo realmente legal, corre lá e atualiza seu perfil. Conte para o mundo que você está fazendo algo legal.
Regra 2:
Nunca atualize seu perfil quando estiver frustrado, desmotivado ou querendo sair da empresa atual.
Os pedreiros…
Vou contar uma estória para facilitar na compreensão, depois explico.
Imagine 2 pedreiros, que fazem a mesma coisa, trabalham juntos, lado-a-lado, todos os dias.
Imagine que eles tenham currículos ou mesmo perfis no LinkedIn.
Analisemos as descrições dos perfis:
Pedreiro 1: “Eu sou pedreiro, empilho tijolos, faço paredes, emasso paredes etc”
Pedreiro 2: “Eu sou pedreiro, e ajudo na reforma do maior estádio do Brasil, estádio palco de copas do mundo e olimpíadas, que faz parta da nossa história desde a década de 50”.
Diferente, não?
Mesmo que você ignore, quem vai ler teu currículo é um profissional de RH, lembre-se disso. É bom incorporar um copywriter na hora de escrever seu currículo.
Mas qual é a diferença?
Quando você está feliz, animado, motivado com uma nova experiência a tendência é que você escreva melhor, escreva com brilho no olhar e a capacidade de expressar com mais romantismo o que faz é maior. E as chances para quem constrói um currículo baseada em uma boa narrativa sobre sua história é muito maior. Mas não vale mentir, contar lorotas, nada disso. Tem de manter a integridade, pois se você acha que mentindo chegará a algum lugar, definitivamente não vai.
Quem escreve durante uma fase desmotivada, triste, cinza, tende a escrever somente bullets, O que deixa o currículo mais chato, preguiçoso, sem sal. Não há nada de errado nisso, mas a primeira impressão de quem olha teu currículo é entender você, seu momento, sua experiência e a forma como você escreve, diz muito sobre você.
Essa é uma dica que talvez possa ajudar…